Consórcio de imóvel comercial: comece a se planejar para empreender
A economia dá nítidos sinais de melhora e você volta a se animar com a perspectiva de empreender? Saiba que você não está sozinho nos planos. Em cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem um negócio ou estão criando uma empresa, segundo pesquisa feita pela General Entrepreneurship Monitor (GEM), e divulgada em 2016, em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
A atual taxa de empreendedorismo do país chega a 39,3%, de acordo o estudo, o maior índice visto nos últimos 14 anos.
Mas não bastam os bons ventos do país para o sucesso do negócio. É preciso aliar planejamento ao bom momento da economia. Micro e pequenas empresas enfrentam muitas dificuldades para sobreviver no início de sua jornada. Um dos pontos mais delicados do empreendimento recém-criado são os custos e dificuldades com locação de imóveis para funcionamento da empresa.
Além dos altos valores do aluguel — um dinheiro sem retorno para a empresa no futuro — há a necessidade de fiador, de fechar-se um contrato de anos, submetido ano a ano a reajustes, etc.
Muitas empresas não têm condições de fazer frente a esses custos logo no início de suas atividades e seus donos precisam recorrer a incubadoras de pequenos negócios, com espaço limitado e provisório para seu desenvolvimento.
Ou, pior, apelar para soluções pouco profissionais e muito desconfortáveis, como o fundo do quintal ou a garagem de casa, para colocar de pé a ideia e tentar transformá-la em uma companhia rentável de onde sairá o sustento da família.
O empreendedor previdente e com um bom planejamento em mente, no entanto, não precisa passar por essas dificuldades. Se está nos seus planos empreender nos próximos anos, mas você ainda mantém seu emprego, por que não investir em um consórcio de imóvel comercial?
Trata-se de um jeito descomplicado, sem burocracia e sem juros abusivos. Em até 180 meses você será capaz de quitar um imóvel que poderá ser a futura sede de sua empresa ou, se os planos mudarem, servir como uma fonte de renda para a família, por meio do aluguel que poderá ser obtido com o bem.
Consórcio: um sistema sem entrada nem avalista
O sistema do consórcio é muito simples: não é preciso dar qualquer valor de entrada ou ter um avalista ou fiador para fazer parte de um. Ao adquirir uma cota do consórcio do imóvel, o consorciado passará a compor um grupo de compradores que possui o mesmo interesse: neste caso, comprar um imóvel comercial.
Esses compradores podem ser tanto pessoas físicas quanto jurídicas, e podem adquirir uma ou mais cotas do consórcio, a depender de seus interesses.
Com o depósito das parcelas de cada comprador, a administradora responsável por gerir o consórcio formará uma poupança que permitirá, em poucos meses, iniciar a compra dos bens desejados. Como se trata de uma espécie de autofinanciamento, não há cobrança de juros (a menos que os consorciados atrasem os pagamentos de suas parcelas).
A ordem dos primeiros consorciados a receber os bens será definida por sorteio ou de acordo com as ofertas dadas pelos consorciados, os chamados lances: conforme suas condições financeiras, um dado comprador pode se oferecer para adiantar determinado montante em valores para o consórcio e, caso a oferta seja aceita, ele recebe o direito de ter acesso ao imóvel antes dos demais.
Nesses casos, o consorciado sorteado ou aquele cujo lance for aceito, receberá a Carta de Crédito, ou seja, um documento que serve como garantia de que ele dispõe do valor em dinheiro para efetuar a compra do imóvel, o que o coloca em vantagem na hora da barganha no mercado imobiliário.
Um investimento que privilegia o planejamento
Como o sorteio pode levar anos para contemplar alguns consorciados, o consórcio é perfeito para o futuro empreendedor, que está se organizando para ter seu próprio negócio, e precisa de tempo para se planejar.
Mas ainda que o consorciado empreendedor seja um sortudo e acabe sorteado bem no comecinho, ele poderá esperar até o fim do consórcio (considerado como a quitação total das parcelas) para fazer uso de sua Carta de Crédito e comprar definitivamente o imóvel. Isso lhe dará chance para fazer uma extensa pesquisa das áreas que poderiam servir para seus propósitos comerciais antes de definir-se por um local.
O consórcio do imóvel comercial possibilita ainda que parte do valor da sua Carta de Crédito seja revertido em pagamentos de materiais e mão de obra para reformas em caso de reforma ou construção. Isso é especialmente conveniente para um empresário que poderá precisar fazer algumas adaptações no espaço para que ele fique mais adequado ao fim comercial para o qual será empregado.
O consorciado conta ainda com a possibilidade de utilizar parte do seu crédito disponível para pagamento das despesas com o processo de escrituração, entre elas: Escritura, Registro de Imóveis e ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis).
Segurança e garantia da aplicação do seu dinheiro
O sistema do consórcio de imóvel comercial, residencial ou mesmo de outros tipos de serviços e bens é considerado seguro porque sofre rigorosa fiscalização do Banco Central do Brasil.
Os consórcios são operados por administradoras são autorizadas pelo Banco Central e, para poder gerir contratos, devem estar cadastradas e com a documentação em dia na página da instituição.
Para se certificar da idoneidade da administradora com a qual você pretende se associar, é importante checar a página do Banco Central e verificar o status da associação junto aos órgãos reguladores brasileiros.
Sente que tem pouca familiaridade com o tema do consórcio, mas gostaria de entender melhor? Confira o guia que preparamos especialmente para você com uma explicação completa de como funciona esse sistema de compra de bens seguro, sem juros e sem entrada, que poderá transformar em realidade aquele velho sonho de ter o que é seu!